27 agosto 2010

Interesse Assistencialista?

Há quem pense que cabeça de homossexual só tenha utilidade para pensar em futilidade e sexo, no mês de Julho postei um texto sobre candidatos homofóbicos (Seleção na Eleição http://herycon.blogspot.com/2010/07/selecao-na-eleicao.html). Agora vai outro texto de um amigo (estudante de jornalismo também homo) que espero sirva de reflexão para todos nós.

Interesse Assistencialista?
Um tema ainda bastante discutido não somente por estudiosos, mas também por cidadãos conscientes de seus deveres na sociedade, é o assistencialismo, ou seja, de alguém receber algo sem esforço algum.
Percebemos este tipo de atitude geralmente na época de campanhas eleitorais, onde o candidato dá algo para o cidadão em troca do cumprimento de seu objetivo, ganhar a política. Será isso justo? Até certo ponto podemos considerar que sim, pois há pessoas de boa índole que realmente não tem nem o necessário para sobreviver e toda ajuda é bem vinda, entretanto não é o ato em si, mas a intenção que irá alojada ao seu preposto.
O homem consciente de seu papel irá aceitar a oferta caso julgue sua consciência, mas isso não deve ser motivo para que sua força em trabalhar e conseguir seus bens não lhe seja tiradas, acostumando apenas a pedir como se todos tivessem o dever de suprir suas necessidades naquilo que lhe compete e está ao seu alcance conseguir com o suor da fronte.
Ainda há os que não precisam realmente, mas toma dos que precisam, vivem como folha ao vento. Um dia está deste partido apoiando seu candidato por interesse egoísta, apenas para satisfazer suas necessidades fictícias, derrubando quem os queira tomar a oportunidade. Terminado o cargo, passa como sugador a outro político ou entidade que lhe favoreça. Que destino terá esta pessoa? A da instabilidade inútil.
Percebe-se assim a vulgaridade que se tornou o voto, como se fosse algo sem importância, mas pensemos bem, quatro anos fazem diferença na sua vida e o papel do Estado não é dar para o ocioso tudo como se fossem presentes caídos do céu, mas o de manter a estabilidade e ordem de uma sociedade.
Crê realmente caro leitor, que seu voto vale menos que alguns objetos ou dinheiro que não lhe trará nenhum mérito perante a própria consciência e em seu caráter?
Recebamos sim o que nos derem, mas antes, reflitamos que apenas o trabalho é útil, senão estará compactuando, não somente na campanha e sim em todas as estações da vida com a inutilidade social que não é mais do que manter mentes alienadas e passivas ante as escolhas que cabem a cada cidadão e não poderá reclamar ou cobrar algo, pois entregou a livre escolha nas mãos mesmas que lhe deu algo e pode tomar a qualquer momento.

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