16 setembro 2011

Preciso de Um Amor (Homo) Para Minha Vida


Li no perfil de um amigo no facebook: “Preciso urgentemente encontrar um novo amor para minha vida isso é essencial para a mim” e coisas do gênero. Não fiz nenhum comentário para não parecer intrometido, dias depois um colega comentou a mesma coisa pessoalmente, então olhei para ele e perguntei se gostaria de minha opinião sobre aquele assunto.  Disse que sim por  isso estava comentando aquilo.
Bem penso que essencial para a vida é ar, comer, beber, vestir..., uma paixão é bem legal também, mas não é pelo fato de não ter tal sentimento que a vida vai se tornar menor ou infeliz.  Creio que não devemos ter pressas para viver grandes paixões, e se ele não vir a vida não acaba por isso, há tanto na vida que trás realização.
Essa também de sair de um amor e logo querer entrar em outro também não é algo positivo, o bom é deixar o sentimento passar antes de procurar outra pessoa, como dizia minha avó, dar tempo para esquecer o defunto, chorar tudo que tem se tiver vontade, depois deixar tudo para trás, levar de lá só as boas lições e aprendizagens.
Tenha certeza, uma paixão trás algo gostoso para a vida, mas você não depende dela para ser feliz.
Se servir e for oportuno dou algumas dicas quando se estiver em um relacionamento: 1-Não invente fantasias para gera ciúmes ou testar o outro; 2-Nunca se relacione com alguém que não aceita sua condição sexual (não precisa assumir para outros, mas para si próprio); 3-Nunca cobre do outro que ele prove seus sentimentos; 4- Dê sem esperar e se não receber o mesmo sentimento de dedicação, respeito dialogo, compreensão..., pule fora; 5-Nunca tome decisões de forma precipitada (me momento de raiva ou alegria grande) pense bem antes de tomar uma decisão e quando tomá-la assuma as consequências; 6-Tente se por no lugar do outro e compreende-lo; 7- Nunca se anule por causa de ninguém.
Em um relacionamento o outro nunca será exatamente aquilo que você quer, nem tão pouco você o que ele busca. Relação entre duas pessoas sempre terá suas diferenças, mesmo que ele seja acompanhado do que chamamos de amor, isso serve para heteros ou homos.

12 setembro 2011

Virou Noticia

Travesti Luana Riani é Brutalmente Assassinado em Rondonópolis e tem R$ 300 ganhos cinco programas Roubados

O travesti assassinado em Rondonópolis (212 km de Cuiabá) foi identificado pela Polícia Civil como Wagner de Oliveira Batista, de 25 anos, conhecido como Luana Riani. Além de ter sido assassinado com requintes de crueldade, o assassino ainda roubou cerca de R$ 300 da vítima, dinheiro que o travesti conseguiu por ter realizado cinco programas. Além do dinheiro, o homicida ainda levou os documentos pessoais da vítima.
A última vez que a travesti foi vista foi às 2 horas, em um ponto da Avenida Presidente Médici. O corpo foi encontrado por volta das 6h30 degolado, com as mãos amarradas para trás e um ferimento por uma paulada, no bairro Jardim Morumbi.
A mãe da vítima esteve na delegacia na tarde desta quinta-feira (08) junto com a presidente do grupo Vida Ativa - entidade de apoio aos travestis - Pâmela Beauty, para informar ao delegado Henrique Meneguelo que uma pessoa procurava o filho insistentemente em sua casa, e que esta pessoa poderia ser o suspeito pelo crime.
Pâmela acredita no crime premeditado. “Acho que foram fazer uma farra e acabou assim. Isso acontece muito em nosso meio. Uma morte assim não tem justificativa”. O caso será repassado para a Delegacia de Roubos e Furtos pela suspeita de latrocínio (roubo seguido de morte)

 Lésbicas denunciam casos de preconceito médico

10/9/2011 12:41, Por Redação, com ABr- Rio de Janeiro
Lésbicas denunciam casos de preconceito médico no Rio de Janeiro. Segundo a denúncia, os médicos deixaram de solicitar, durante consultas ginecológicas, o exame que pode ajudar a prevenir o câncer de colo de útero porque elas não mantêm relações sexuais com homens.
A ONG Grupo Arco-Íris informou que constatou o problema na rede de saúde pública e privada da capital fluminense. Na pesquisa qualitativa Atendimento Ginecológico Diante de Práticas Lésbicas e Bissexuais, todas as 20 mulheres entrevistadas em 2010 relataram que depois de revelada sua orientação sexual, os médicos não pediram o exame.
-Os profissionais não reconhecem vida sexual entre duas mulheres, afirmou a coordenadora da pesquisa e uma das diretora da ONG, Marcelle Esteves. "É assustador porque só se pode fazer a prevenção do vírus de HPV - sexualmente transmissível - a partir do exame ", destacou a diretora, lembrando que mesmo sem se relacionar com homens, as lésbicas fazem sexo.
O levantamento constatou também que entre as lésbicas, as que têm identidade mais masculinizada são menos submetidas ao preventivo que as demais. "Eles [os médicos] não pedem [o exame] e não sabem nos aconselhar sobre o risco de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, como o HPV. É sempre a mesma coisa", reclamou a estudante Fabiana Ormonde.
Diante do problema, o Fórum de Mulheres Lésbicas e Bissexuais do Estado do Rio quer que o foco das campanhas sobre DST e AIDS não seja apenas os TRAVESTIS e homossexuais. Para as ativistas, é preciso divulgar mais informação sobre a transmissão de DST entre mulheres que fazem sexo com mulheres e aprofundar projetos de sensibilização com as secretarias de Saúde.
O fórum também defende a distribuição de PRESERVATIVOS específicos para sexo entre mulheres, mas que ainda não são produzidos em escala no Brasil. "Em uma fábrica de São José de Campos (SP) desenvolvemos com dinheiro de uma fundação internacional um protótipo com base em modelos dos Estados Unidos e da Malásia. Vem sendo aprovado", disse Marcelle.
Com a capacitação de servidores em clínicas de Saúde da Família, a Coordenadoria da Diversidade Sexual da capital fluminense disse que precisa primeiro assegurar o atendimento à população de gays, lésbicas e TRAVESTIS (LGBT) nos postos de saúde. "Nesse primeiro momento, não pensamos nisso por uma questão de atribuições", disse o coordenador do programa, Sérgio Camargo.
A Secretaria Municipal de Saúde reafirma que não existe motivo para os médicos não pedirem o preventivo às lésbicas. Gisele Israel, da Gerência do Programa de AIDS, atribui o problema ao preconceito e ao desconhecimento. "Como os profissionais não passam por uma proposta de qualificação com um olhar para o diferente, os serviços se constituem sem um olhar apurado".
O superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Secretaria estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, confirma que mesmo com capacitação não é fácil mudar a rotina do atendimento. "Capacitamos os gestores municipais, a questão das lésbicas está inserida nos programas de saúde da mulher, mas precisamos romper paradigmas".
Segundo os gestores ouvidos pela Agência Brasil, a produção de PRESERVATIVOS para o sexo entre mulheres ainda é inviável porque o produto não tem as certificações necessárias.



CORREIO DO BRASIL - RJ

02 setembro 2011

Ser Gay é Mais Natural que Muitos Pensam


Há quem considere o ato homossexual como uma depravação humana. Por esses dias questionei um colega de certa religião, dessas que encontramos por aí dizendo que tudo isso é coisa do capeta etc. etc. etc., perguntei se seria influencia do mesmo ser o fato de encontramos outros animais na natureza que apresentam comportamento homo.
 Talvez por desconhecer, falou que não, animais não apresentam tal característica. Para ajudá-lo há conhecer um pouco mais sobre a natureza e sua ação no comportamento dos seres que ela mesma criou vai o texto a baixo, e também, para quem se sente menor por ser gays fica aqui a certeza que não só nós seres humanos apresentamos esses comportamento natural, se fosse algo da ”depravação” ou coisa criada pelo homem outros seres na natureza não se comportariam do mesmo modo.
Não são poucos os casos comprovados de relações homossexuais entre os animais Os cientistas já encontraram mais de 450 espécies de animais que exibem comportamento homossexual. Pesquisadores de todo o mundo discutem essa questão há algum tempo. Para alguns, porém, não há razão para que isso aconteça, já que o relacionamento entre animais do mesmo sexo não estaria ligado à reprodução, mas somente ao prazer. Ou seja, não faria parte do processo evolutivo dos animais. Entretanto, boa parte dos cientistas continua em busca de explicações biológicas para esse comportamento - afinal ele continua a acontecer, ainda que não faça parte da chamada seleção natural. 
Em vários lugares do mundo já foram registrados casos de comportamentos gays duradouros e exclusivos, e também envolvimentos eventuais. Especula-se que esse vínculo sexual mais rápido poderia estar relacionado à dominação, pois ajudaria a criar alianças e garantir proteção entre os parceiros. Mas nada ainda é concreto nesse campo de estudo
O estudo, entretanto, afirma que o comportamento não é igual em todas as espécies, e que pesquisadores podem estar chamando fenômenos diferentes pelo mesmo nome. “Por exemplo, as moscar frugíveras podem cortejar outros machos porque não têm o gene que permite que eles percebam a diferença entre os sexos”, afirma Bailey. “Mas isso é diferente do caso dos golfinhos, que têm relações entre o mesmo sexo para facilitar a união do grupo, ou de albatrozes fêmeas, que podem permanecer com o mesmo par durante toda a vida”.
De acordo com o estudo, pesquisas existentes sobre o assunto se preocupam em analisar as origens, e não as consequências do comportamento. Uma força seletiva – stress colocado sobre uma população, por exemplo, pode afetar a reprodução na população analisada. De acordo com Bailey, é normal pensar nessas forças como o clima, temperatura ou características físicas do tipo, mas também é possível considerar circunstâncias sociais como forças seletivas. “O comportamento homossexual muda radicalmente as circunstâncias sociais, por remover alguns animais da disponibilidade para o acasalamento”, afirma o pesquisador.
“Como qualquer comportamento que não leva à reprodução – como a agressão ou o altruísmo -, o comportamento homossexual tem consequências que começam a ser consideradas só agora”, diz. “Quão importante é a genética na expressão desse comportamento, comparada com o ambiente?”, questiona Bailey. “Saber isso ajudaria a entender como isso evolui e afeta a evolução de outras características. Também poderia ajudar a entender se é algo que afeta indivíduos ou todos de uma espécie, mas que só alguns expressam”, afirma.
Alguns pesquisadores enxergam o comportamento homossexual em animais (e em seres humanos também) como mecanismo de seleção evolutiva para conter o aumento excessivo de populações, além de manter em atividade indivíduos em idade reprodutiva quando não há disponibilidade de parceiros sexuais imediatos. Se você é um daqueles que acha que homossexualidade é antinatural, talvez seja hora de dar uma repensada.
Por ora, vamos conhecer algumas espécies nas quais já foram encontrados casos de indivíduos com comportamento homossexual. Um dos animais da fauna brasileira que entra nessa lista é o golfinho-rotador, outros como leões, cisnes-negros, bisões americanos, albatroz-de-laysan, sapos e outros.