01 agosto 2010

Comprando um parceiro.

Que você acharia se gostasse de alguém e essa pessoa ficasse, namorasse, casasse com você, porém de vez em quanto pedisse “um agradinho” (dinheiro)? Ou ainda se tivesse um parceiro que nunca dividisse a conta do lanche, da balada, do cinema, de uma viagem?... Quando um dos parceiros tem um salário muito bom isso é até compreensivo, mas quando um entra na total dependência do outro considero preocupante. Namorei, algum tempo atrás, um rapaz muito humilde, hoje a situação dele é outra, e o caráter dele é marcante até hoje em minha memória, lhes conto o porque: O primeiro programa que fomos fazer juntos foi ir acampar em uma praia próxima a Manaus (praia do Tupé), Ao termino da compra dos materiais que íamos levar para a praia, como eu já sabia de sua condição, puxei a carteira e fui fazer o pagamento, ele também puxou sua carteira, tirou uma quantia muito pequena e disse, pega é para contribuir no pagamento, me recusei a aceitar, ele então me olhou nos olhos e disse: Por favor aceita, depois conversamos sobre isso. Meio sem graça e respeitando seu pedido aceitei e em seguida ele disse: Não tenho muito para colaborar nesse programa que estamos fazendo, mas com que posso quero ajudar, não quero está com você por aquilo que venha me proporcionar financeiramente, mas porque quero está ao teu lado, por gostar de você.... Todas as vezes que íamos fazer qualquer coisa sempre ele fazia questão de colaborar, por mais pouco que fosse. Como disse hoje ele está bem, graças a Deus, não perdemos o contato, continuamos amigos. Cabe a cada um decidir como melhor conduzir sua vida, porém devemos sempre ter dignidade, eu não aceitaria um parasita agarrado como um carrapato sugando meu sangue, a esse tipo de gente faço questão de afastar, não creio que ninguém necessita compra outra pessoa para está a seu lado. Carência afetiva tem outros modos de ser curado. Devemos ter sempre dignidade, amor próprio, personalidade... Há muita gente por ai a mercê de parasitas, mixêzinho (que espancam, matam – claro que nem todos são assim). A maioria dessas pessoas é incapaz de lutar por uma vida melhor, não tem perspectiva, comportam-se como derrotados. Devemos sim quando podemos, e temos meios, de ajudar esse tipo de gente a estudar, trabalhar, erguer a cabeça e caminhar com dignidade e respeito como todo ser humano merece ter. Quem paga um parceiro tem alguma coisa mal resolvida dentro de si. Deve tentar resolver esse probleminha (até mesmo buscar um psicólogo) e assim ser feliz, acompanhado ou só, pois não precisamos necessariamente de alguém como parceiro (namorado, marido) para encontrar a felicidade, realizar-se. Sempre com Deus e até a próxima.

Um comentário:

  1. Pequenas atitudes é que marcam grandes historias.
    Muitos enganam-se achando que precisam de algo ou de alguém pra ser feliz... na verdade a felicidade tão sonhada, só encontramos quando olhamos em nós mesmo.

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