Diante da Vida Homo

Ontem, 11 de Maio de 2010, o programa Profissão reporte falou sobre homossexualidade. Apresentou pessoas fantásticas como: Edith Modesto (obrigado por sua preocupação conosco homossexuais e nossas famílias, que Deus sempre a proteja também dando uma vida muito, muito longa), pais e filhos sem medo de falar da realidade que as cercam. Quero lhes parabenizar principalmente pela coragem de se expor, vocês receberão parabéns de muito e sempre terá um que vai olhar atravessado para vocês. Em particular tenho uma promessa a minha mãe de não me expor, não sei ao certo se por vergonha de sua parte, por medo de me apontando o dedo na rua, da língua dos parentes... Na real não é muito fácil conviver com agressões da sociedade devida nossa condição humana, vou citar aqui algumas que sofri dentro de do contexto familiar: Uma irmã com raiva me chamou de gay, em um momento de raiva, querendo dizer que eu era pior que outros homens, devido minha sexualidade, pior que ela um dos irmãos gritou aos quatro ventos que eu sou gay, veado..., deveria ir dar aquilo, Sei que eles têm qualidades, mas sinceramente prefiro ter o caráter que tenho sendo homossexual que ter alguns erros gritantes como de ambos (heteros). Minha mãe, pela idade que tem é bem respeitadora, chorou quando lhe falei sobre minha sexualidade, trata bem meu atual namorado conversa com ele, chamando-o pra tomar café, almoçar, chama ate minha atenção se não me preocupo com ele, mas ao mesmo tempo sei que é uma situação que ela suporta, se dependesse dela homossexuais não existiriam. Da rua já ouvi comentariozinhos, tentando me humilhar na escola, na igreja, no trabalho, ate amigos queridos sem querer copiaram expressões não boas de ouvir ou uma brincadeirinha sem graça alguma... Aprendi a relativizar tudo isso, olhar para meu valor, tenho consciência que não sou melhor que nenhum deles (familiares, amigos, vizinhos, membros da sociedade), mas graças a Deus não tenho uma cabeça doentia ou ignorância como a maioria das pessoas que agrediram pessoas como eu (homos). Conheço pessoas que foram expulsas de casa, espancadas, humilhadas, chantageadas, homens que tentam esconder sua sexualidade a todo custo, vivem à surdina, atrás de namoradas e esposas, que sofrem achando-se pior que os heteros, que mentem a si própriossobre sua sexualidade... Sei que minha dor não é não foi e não será maior que a de muitos, como eu também concebidos homossexuais, mas sei que o mundo será melhor se não tivermos a mesma atitude dessas pessoas que pisam no que é diferente, seja a diferença que for (religiosa, sexual, de raça...). Nunca deixa pisarem em sua dignidade e construa sempre a paz!