22 outubro 2010

Inferno Gay? Vida no Interior

  Vida Gay no 
Vida de Gay é complicada em qualquer lugar, quem mora em cidade grande sabe das dificuldades que enfrenta e quase não pensa na realidade de quem vive em cidades menores, ou mesmo povoados longínquos. Imaginando como seria a vida homossexual em locais afastados, decidi escrever este texto com ajuda de amigos do MSN que moram em localidades mais distantes. Gays que vivem em cidade circunvizinham a metrópoles tem a vida carregada de aspectos da vizinha maior, há a presença de jovens “heteros” que se vendem por cinquenta reais, homens casados dando suas escapadinhas, sempre é possível uma fuga a cidade maior para diversão, encontro amoroso..., mas são sempre mal falados e até tratados como marginais. A situação fica difícil na medida em que a distancia da cidade grande cresce, em cidades muito pequenas não há diversão, a muita marginalização de homo, outros se vêem obrigados a casar com alguém do sexo oposto para manter aparência (também acontece muito em metrópoles, porem no geral no interior é regra), quem fica para til ou tia é muito “mal falado” infernizado pelos fofoqueiros, efeminação nem em sonho! No geral a maioria dos gays de cidades pequenas migra para cidades maiores “fugindo da vida de cão sarnento”. Um grupo de rapazes, aqui do Amazonas, inventaram uma maneira de sobreviver, tarde da noite nos fins de semana, os rapazes gays fogem para locais isolados (tipo balneários, estradas, matas) e lá se vive o prazer que lhes é negado na cidade, o chato deles é menosprezar os gays mais pobres que não têm a mesma condição. Infernal mesmo é quem vive em povoados, sítios afastados e estradas. Um rapaz do sul disse: “graças a Deus existe internet, passo até seis meses sem ver alguém como eu (outro gay); um do nordeste: ”o duro e aguentar a cobrança para arrumar alguém do sexo oposto quando se chega aos vinte, ou vinte e poucos anos”; centro do Brasil: “aqui não há opção nenhuma para gente como nós, só um monte de gente ignorante”. Como será onde não há internet? Como deve ser difícil viver em locais assim, como deve ser “pirante” querer sexo e não ter, mesmo que seja casual? Isso deve ser uma vida de inferno. Um amigo do interior de São Paulo comentou que conhece em seu estado, uma cidade de 600 mil habitantes onde a homofobia é forte, que há presença de skinheads em cidades consideradas grandes no interior, e já morou em cidade (universitária) de 240 mil habitantes em que já tem até conselho GLBT na prefeitura, mas em cidade com uma cultura menor como é? Frase de meu amigo: “aqui em São Paulo vários gays acabam se mudando para cidades universitárias ou para as grandes metrópoles daqui: São Paulo e Campinas”. Isso devido à homofobia. Quem quer enfrentar uma realidade destas? Costumamos pensar somente em nossa realidade, mas é bem legal refletir sobre outras, sobre condições e impostas a outros semelhantes nossos. Colegas fora do Brasil falam que em seus países cidades menores também são mais agressivas e há muita migração de gays por isso. Felicidade não deve ser nunca privilegio de um ou outro, mas de todos, o que fazemos para mudar as condições de vida de realidades mais hostis a comunidade gay e outras minorias? Quais as dificuldades que um jovem irá enfrentar saindo de sua cidade? Já pensou como é ser gay em culturas mais agressiva? Que você pode fazer para ajudar? Fiquemos com Deus.
Seria legal  que os leitores do interior deixem suas experiencias como comentário deste texto.

                                                                                                                                                 

3 comentários:

  1. Gostei de seu blog.
    Está de parabens.

    Tambem escrevo da uma olhadinha:
    www.umrapazdechinelobranco.blogspot.com

    Um abraço

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  2. Cara pirei com o Video... Muito Massa

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  3. Eu deixei BH para ir morar numa cidade com 8 mil habitantes, QUASE MORRI ! eu com meus 32 anos amava a cidade grande e derrepente por motivo de força maior tive que ir para nesse vilarejo, entrei em depressao profunda, nao sabia lidar com aquilo, todos eram religiosas e tudo era pecado ou endemonizado, fiquei doente, foi um processo muito doloroso, me sentia vigiado, paraceia u, Reality Show e tinha sempre os borburinhos; " dizem que é bicha ", ou " é o filho bicha da dona maria da venda " , ou, " mais um baitola na cidade", gente, imagina isso em suas vidas ? sem contar as indiretas que davam para mim, nunca revidei pois seria uma perdfa de tempo e enrgia, chorava muito pelos cantos sozinho, nem sabia que um ser humano pudece sofrer tanto, e depois graças a deus me mudei para uma cidade de 130 mil e com praia, nao é o ideal mas é muito mais leve para mim pois tem muito turista e muito trabalhador de fora pois é uma cidade pretrolifera, hoje consigo me diluir na na cidade e ter uma vida melhor, nao desejo a ninguem o que passei, quando assiti o filme, O DESPERTAR DA ADOLESCENCIA que conta a historia de um garoto de 15 anos que mora na zona rual é é homossexual chorei horrores com o sofrimento desse garoto devido ao preconceito e a religiao, esse filme é lindo porem perturbador, profundo e mostra a vida de um rapaz no interior, se vc for um gay forte assista, mas se tiver pasando pela vida de gay no inteiror e estiver sofrendo nao assista, desejo força aos coraçoes de todos os gys do inteirior, queridos amigos, sei o que vcs passam, nunca desistam de seus sonhos, traçam um plano para ir embora para um lugar maior caso nao se sintam bem ai, nao desistam, uma luzinha no final do tunel sempre aparece com um milagrr, força a todos.

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