16 outubro 2013

Vida Gay e Padrões de Beleza

Há muita gente que diz que todo homo sabe se vestir, sabem se cuidar... Cá entre nós não sei muito se essa história é verdadeira, e também creio que isso abrange toda a pessoa independente de sexualidade, falo isso porque nem todos são escravos de padrões de beleza, mas alguns que são, sofrem muito por não chegar aos padrões que a sociedade predetermina.
Eu concordo que devemos nos cuidar, mas para não adquirir uma doença, há muita gente doente por malhar demais, fazer dietas mirabolantes, com sérios problemas psicológicos... Se alguém é magrinho ou mais gordinho, se não tem algum problema de saúde por isso, não deve sofrer atoa. Pense em uma coisa: Tudo que o homem colocou valor só tem valor porque esse mesmo homem o vez, o ouro é um ótimo exemplo disso, ele só é caro porque o ser humano colocou valor nele, mas o ouro é um metal como os outros metais.
Alguns podem dizer mais é um metal raro, logo ele tem maior valor que os outros, então eu digo, os fragmentos de meteoros são muito mais raros na natureza nem por isso é dado mais valor a eles que o ouro, ou seja, o malhado só é mais bem visto na sociedade porque ela mesma diz que esse padrão é melhor que outro. Agora pergunto: Pra quê sofrer por um padrão que outros determinaram como algo melhor ou mais bonito? Se não tenho problema de doença com corpo que tenho para que sofrer?  Você não é a única pessoa do mundo há querer ser “diferente” igualar-se a um padrão onde coloca todos em uma mesma caixinha de beleza.
 Muitas asiáticas querem ter a pele mais branquinha para serem aceitas, outras querem abrir um pouco mais os olhos, no Brasil muitas mulheres fazem de tudo para ter bumbum, algumas pessoas mais magras querem ser mais fortes e outras mais fortes mais magras, a insatisfação é geral, eu mesmo se pudesse seria um pouco mais escurinho, mas como não me amo do jeito que sou: Único, nunca copiável nem imitável, você também é uma criatura única, não permita nem sofra transformando sua vida em um sofrimento porque querem fazer de você como um objeto fabricado em serie “tudo igualzinho”. Levante a cabeça e diga a si mesmo sou especial sendo magro ou gordinho, sendo baixo ou alto, sendo branco ou negro, sou único, não sou produto, sou gente eu me amo como sou, sigo em frente.

“Siga sempre seu coração, mas não esqueça de levar sua cabeça bem juntinho”!