22 junho 2013

Cura gay

Há coisas que nos desafiam! Me questionaram sobre que penso sobre a respeito da cura gay e esse senhor, chamado Marcos Feliciano, e sua atual função na comissão de direitos humanos. A psicologia a muito tempo trata a homo afetividade com algo normal, se a psicologia trata do comportamento humano assim (http://www.pucsp.br/noticia/psicologia-divulga-carta-contraria-a-%E2%80%9Ccura-gay), quem sou eu para falar algo contra?! Sobre o Sr. em questão, creio que ele tem o direito de pensar da forma que ele quer, assim como eu também tenho o direito de pensar da maneira como quero, bem como creio que doente é quem pensa como ele.  Para se ter uma ideia a homossexualidade está presente em centenas de espécies na natureza (http://www.institutoadediversidade.com.br/geral/pesquisadora-diz-que-a-homossexualidade-presente-esta-presente-em-diversas-especies-na-natureza-ele-pode-ter-vantagens-evolutivas/   -  http://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade_no_reino_animal ), na nossa espécie existe seres como essa pessoa, M Feliciano, homofóbica. Cada ser humano tem o direito de pensar do jeito que queira, porem creio que deve respeitar o direito do outro ser como ele queira ser. Se não opino sobre vida desse cara, creio que ele também deveria ter o maior respeito pelo jeito do outro ser, se não me incomodo com quem é hetero, não dou o menor direito de se incomodarem com minha afetividade.  Sobre sua função como presidente da comissão de direitos humanos, já teve muita gente que se manifestou sobre isso, também acredito que ele não está na função correta. Mas ainda, a culpa dele está lá é nossa, porque grande parte da comunidade homoafetiva não está organizada, não se preocupa em defender seus direitos. Porque não nos organizamos em nossas cidades para eleger vereadores, deputados ... gays? As PEC’s 33 e 37 estão em ameaça de serem aprovadas, o que muitos de nós está fazendo contra isso?  Querem nos prejudicar como pessoas, e nós o que fazemos? Em quem iremos votar nas próximas eleições deve ser pensado, refletido, medido, raciocinado... E continuo dizendo, como já falei em textos atrás, acredita em Deus quem quer, eu acredito, mas tudo o que falam sobre ele contra minha sexualidade não perpassa pelo conceito de um Deus que tenho, que me odeia pelo fato de eu ser gay. Graças a Deus sou gay e sei que ele me ama da forma como eu sou, quem quiser pensar o contrário que pense, mas deve me respeitar como eu respeito os demais.